PARANÁ ESTÁ EM ALERTA PARA ALTO RISCO DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE
A nova edição do Boletim InfoGripe da Fiocruz aponta que tanto o Paraná quanto Curitiba estão em nível de alerta, risco e alto risco, além de sinal de crescimento , de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
Em nível nacional, verifica-se aumento de SRAG nas tendências de longo (últimos seis meses) e curto prazo (últimos três meses), relacionado ao crescimento dos casos de SRAG por influenza A e VSR na maioria dos estados do país.
O estudo mostra que 22 das 27 unidades federativas apresentam incidência de SRAG em nível de alerta, risco ou alto risco, com sinal de crescimento na tendência de longo prazo na SE 21: Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Rondônia, Roraima, Santa Catarina, Sergipe, São Paulo e Tocantins.
Dezenove das 27 capitais apresentam nível de atividade de SRAG em alerta, risco ou alto risco com sinal de crescimento na tendência de longo prazo na SE 21: Aracaju (Sergipe), Belo Horizonte (Minas Gerais), Boa Vista (Roraima), Cuiabá (Mato Grosso), Curitiba (Paraná), Florianópolis (Santa Catarina), Goiânia (Goiás), Joao Pessoa (Paraíba), Macapá (Amapá), Manaus (Amazonas), Porto Alegre (Rio Grande do Sul), Porto Velho (Rondônia), Recife (Pernambuco), Rio Branco (Acre), Rio de Janeiro (Rio de Janeiro), Salvador (Bahia), São Luís (Maranhão), São Paulo (São Paulo) e Vitoria (Espírito Santo).
As síndromes por influenza A têm atingido níveis de incidência de moderada a muito alta em jovens, adultos e idosos. A atualização destaca a alta de mortalidade de idosos e crianças de até dois anos de idade, respectivamente, devido à doença.
Por outro lado, a incidência tem sido maior em crianças pequenas, seguida pela população idosa. Divulgada nessa quinta-feira (29), a análise é referente à Semana Epidemiológica (SE) 21, período de 18 de abril a 25 de maio.
O Boletim também indica que as hospitalizações por Vírus Sincicial Respiratório (VSR), que atingem sobretudo as crianças pequenas, têm apresentado sinal de interrupção no crescimento ou até mesmo início de queda em localidades como São Paulo, Rio Grande do Norte e Distrito Federal. Já a influenza A mostra indícios de descontinuidade no aumento no Mato Grosso do Sul e no Pará, embora os casos da doença ainda permaneçam em níveis altos de incidência nesses estados.
Texto e foto: reprodução/Bem Paraná